quarta-feira, 22 de abril de 2009

À beira do abismo


Análises de especialistas sobre o fenômeno do aquecimento global. Como o espaço que habitamos pode se modificar com o aumento de apenas alguns graus na temperatura.

O volume de emanação de gases pelo efeito estufa é maior a cada ano. Os cientistas afirmam que, como consequência, a temperatura global média pode subir seis graus centígrados no próximo século. Por isso, o mundo está enfrentando mudanças radicais. Este documentário acompanha a análise de Mark Lynas, escritor inglês, e de outros especialistas sobre o efeito do potencial aumento de um grau centígrado na temperatura mundial.

"O aquecimento global não significa apenas que haverá um leve aumento na média de temperaturas. O sistema em que a Terra funciona pode mudar radicalmente", Mark Lynas, conservacionista.

Mesmo que as emanações de gases que causam o efeito estufa acabassem da noite para o dia, as concentrações já presentes na atmosfera provocariam um aumento global de 0,5 a 1 grau centígrado. Mas o que aconteceria se a temperatura subisse mais um grau? Segundo Mark Lynas, autor de "Six Degrees", as mudanças deixariam de ser graduais. As geleiras da Groenlândia e algumas ilhas baixas começariam a desaparecer. Com um aumento de três graus centígrados, o Ártico ficariam sem gelo durante os verões; a selva tropical da Amazônia começaria a secar e as temperaturas altíssimas seriam normais. Um aumento de quatro graus centígrados faria o nível do mar subir de modo considerável. Se somarmos mais um grau, viveríamos o fim das mudanças climáticas. As zonas que eram temperadas seriam inabitáveis. Os seres humanos entrariam em guerra pelos recursos naturais restantes. Com seis graus de aumento da temperatura chegaria o Dia do Juízo Final. Os oceanos seriam lixeiras marinhas, os desertos dominariam a Terra e as catástrofes seriam cotidianas.

Se não fizermos nada para evitar esta ameaça, qual seria o ponto de não retorno que indicaria que nada mais pode ser feito para impedir que o aquecimento global continue?

National Geographic

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O mundo em que vivemos


O vegetarianismo sempre ressaltou a necessidade de uma alimentação saudável que respeite os animais. Enfatiza a importância de preservar o solo e o uso correto da terra, pensemos nas futuras gerações que não a encontrem com erosão, queimada, sem os minerais necessários para uma vida saudável.

A cada ano, a Terra chega mais perto do desastre ambiental. Seja a poluição das águas ou a queimada das florestas tropicais, o aquecimento global ou o avanço dos desertos, pois a produção de gado está no centro do problema, é ela que faz com que uma sequência de consequências se encadeiem, gerando mais e mais problemas. Enquanto isso, os oceanos estão morrendo devido à pescaria desenfreada.

Todos os anos, milhões de crianças morrem de fome, enquanto aumentam os pastos e o cultivo de forragem destinada ao gado.

A cada ano aumentam as provas de que os vegetarianos são mais sadios do que os carnívoros. Mesmo assim, cada vez mais crianças estão adoecendo devido à alimentação baseada em produtos animais.


Todos os anos milhares de animais enfrentam a selvageria do abate — muitos, totalmente conscientes. A maioria vive sua curta e dura vida em confinamento, tristeza e dor. Para simplesmente satisfazer e saciar a vontade do ser humano, que só pensa no seu desejo e não nos diversos fatores que foram gerados e suas consequências.


Da noite para o dia, com a simples decisão de parar de comer carne, você para de fazer parte desta insanidade. Uma "simples" atitude muda tudo. Muda o mundo, muda a sua vida. Sejamos conscientes para pensar que fazemos parte desse planeta, pois vivemos nele, e ele depende da gente.